FONTE: G1/PARANÁ
Um levantamento feito pelo Tribunal de
Contas da União (TCU) em todo o Paraná apontou que oito municípios não
prestaram as contas devidamente nos sites de transparência das prefeituras. A
Lei da Transparência, criada em 2009, altera a redação da Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF) no que se refere à transparência da gestão fiscal. O texto
determina que sejam disponíveis, em tempo real, informações pormenorizadas
sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos municípios. Os órgãos tiveram quatro anos para se adaptar ao
sistema. De acordo com o "ranking" feito pelo TCU, entre os oito
municípios que tiveram pontuação baixa estão Presidente Castelo Branco, no
norte do estado, Barra do Jacaré, na região oeste, e Rio Branco do Sul, na
Região Metropolitana de Curitiba.
O objetivo do estudo, conforme o TCU, é
fiscalizar o destino final das verbas repassadas pelo governo federal à saúde,
educação e construção de estradas nos municípios. As cidades que tiveram menor
pontuação será investigado pelos auditores. "É um trabalho que vai
analisar preço, vai analisar o aspecto jurídico da coisa e se a obra foi
entregue ou não foi entregue", explica o secretário Luiz Claudio Andrioli.
Parcerias com prefeituras e ONGs
Um levantamento promovido pelo TCU apontou que 765 convênios com prefeituras e entidades não-governamentais no Paraná estão com atraso na construção de prédios e dependências que deveriam servir à população do estado. O TCU investiga a destinação do dinheiro. No caso das prefeituras, obras como unidades de saúde ainda estão pela metade, quando deveriam ter sido entregues há anos.
Um levantamento promovido pelo TCU apontou que 765 convênios com prefeituras e entidades não-governamentais no Paraná estão com atraso na construção de prédios e dependências que deveriam servir à população do estado. O TCU investiga a destinação do dinheiro. No caso das prefeituras, obras como unidades de saúde ainda estão pela metade, quando deveriam ter sido entregues há anos.
Municípios e entidades que estão com obras
atrasadas já receberam as notificações do TCU para explicar onde foi parar o
dinheiro dos contribuintes. Num primeiro momento, a fiscalização vai se
concentrar em 75 contratos com mais atraso, mas deve, numa segunda etapa, ver o
andamento dos outros.
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