FONTE: G1/PARANÁ
A pedido das empresas de telefonia, a
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou uma
consulta pública para reduzir em mais da metade o número de orelhões no Brasil.
Em Londrina, no norte do Paraná,
a empresa Serviço de Comunicações Telefônicas de Londrina (Sercomtel) está
diminuindo a quantidade de aparelhos nas ruas para se adaptar às regras e à
essa nova era da telefonia.
A nova norma federal exige quatro orelhões
pra cada grupo de mil habitantes. Em Londrina,
essa proporção é de pouco mais de seis telefones públicos para mil moradores.
Aparelhos demais para uma clientela cada vez mais rara. “Antes usávamos bem,
mas de uns dez anos pra cá o uso é bem restrito”, diz uns dos moradores.
No município, a adequação começou em 2011
e, de lá pra cá, já foram retirados 450 aparelhos. Até o fim de 2014 a previsão
é de que mais 100 sejam desativados. As operadoras têm listas de orelhões que
foram praticamente abandonados. Alguns ficam mais de 30 dias sem saírem do
gancho. “A manutenção é muito cara e, ao mesmo tempo, a utilização é muito
pequena”, diz o gerente de manutenção da Sercomtel, Luis Carlos Bianco.
Esse abandono também pode ser traduzido em
outros números. Enquanto que em junho de 2007 o país tinha 1,1 milhão de
aparelhos, no mesmo período de 2014 foram registrados 874 mil. Outro índice
avaliado pela Anatel é o gasto com créditos de telefone. Em 2007, os
brasileiros gastaram pouco mais de 56 milhões de créditos em telefones
públicos. Seis anos depois, em 2013, foram gastos cinco milhões de créditos.
“Chegamos a ter 4.500 aparelhos públicos espalhados em toda a região, mas hoje
estamos com aproximadamente 3.500”, detalha o engenheiro de telecomunicações
Renê Spurio.
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